A força da mulher

Tenho uma grande amiga e uma grande professora, Daiane e Márcia, e ambas participaram de um simpósio promovido pela UFSC na semana passada, um big evento com pessoas de todo o mundo, em media 4500 participantes, 2200 apresentações entre mesas redondas e palestras e 190 pôsteres de artigos. Dentre esses estavam os delas. Como não podemos estar necessariamente em todos os lugares que gostaríamos eu não pude ir com elas, mas fiquem muito contente por saber que o artigo da minha amiga foi muito elogiado, afinal é um tema muito pertinente: a linguagem sexista. Vale se perguntar porque o mundo evoluiu tanto, as pessoas tem cada vez mais a mente aberta, mas ainda existem preconceitos repulsivos e medíocres, como por exemplo em relação da posição feminina na sociedade. Não acho que devemos ser igualadas aos homens, nem muito menos rebaixá-los, acho, simplesmente, que cada um merece o devido respeito e consideração. Chega de briguinhas tolas e guerra dos sexos, cada um com suas funções e sua parcela de contribuição no mundo. Ninguém é melhor do que ninguém, somos todos parte de um todo e precisamos colaborar para a harmonia nesse mundo. Existem tantas questões importantes para nos preocuparmos, por que ainda perdemos tempo com picuinhas? Por que casamentos ainda são destruídos pela ideia machista de que a mulher precisa ficar em casa enquanto o marido da o sustento da família? por que ainda existem brilhantes profissionais sofrendo discriminação no seu meio de trabalho por causa de um preconceito idiota que se estende ao longo dos anos? Por que as próprias mulheres se rebaixam em determinadas ocasiões? Enfim por que continuar nesse ciclo vicioso que é todo e qualquer tipo de diferenciação entre as pessoas. Quando pararemos de ser consideradas através do tamanho do nosso manequim e da quantidade de maquiagem que passamos? Quando as mulheres não serão mais associadas a produtos de limpeza e eletrodomésticos? Quando as propagandas e a mídia parara de veicular imagens que colocam a mulher em uma posição de inutilidade intelectual? (Nossa, agora que percebi o quanto esse post soa revoltado, hahaha)

Pessoal, fica o questionamento impulsionado pelas discussões em sala de aula e afins.. Cada pessoa deveria refletir sobre esse tema e ter coragem de mudar de ponto de vista se o seu ainda é aquela velha ideia de que os meninos devem ser criados desde pequenos para a vida no mundo e as meninas para o conforto do lar... Acredito que ambos devem ser preparados para os mesmos tipos de experiências, para não serem pegos de surpresa mais tarde, cada mulher tem direito a ser mãe, esposa, profissional, dona de casa, mulher, amiga e não sofrer nenhum tipo de preconceito pelas escolhas que faz.

Em uma das mesas redondas que a Daí participou, ela contou que a palestrante falava sobre a imagem feminina em series americanas e uma das personagens mencionadas foi a Brenda do seriado The Closer, personagem pelo qual a atriz Kyra Sedgwick conquistou o Emmy de melhor atriz. Essa personagem é um exemplo de como ainda existe a ideia de que uma mulher não é boa o bastante para profissões tipicamente masculinas, no caso dela investigadora chefe. Assisti apenas um episodio até agora, mas acredito que ao longo das 5 temporadas que já existem ela vai mostrando pouco a pouco o seu valor e garantindo o seu espaço, mas não precisaria ser assim se as pessoas tivessem suas ideias mais maleáveis e não ficassem tão apegadas a conceitos obsoletos.

Fica a dica de reflexão ai, aberta a discussões e sugestões... Conhecendo minha professora como eu conheço, tenho certeza que voltarei a falar sobre isso aqui, porque ela sempre sugere debates a respeito desse assunto..

Ate mais, pessoal, fiquem com Deus!!!

“A mulher sabia edifica sua casa, mas a tola, com suas próprias mãos a derruba.” Pv 14:1