"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltara ao seu tamanho original." Albert Einstein
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Uma cronica.. A vida eh gramatica.
Parei de escrever aqui, faz um tempo, na ultima tentativa de reativar o blog foi um texto antigo para nao precisar escrever nada de novo. Dei um tempo aqui pra encher as minhas agendas, um dia terei paciencia de passar daqui pra la e de lah pra ca, ou talvez nao. Existem coisas que o mundo precisa ler, outras que soh precisam mudar voce.. Ha as inuteis, as escondidas, enfim, palavras sao assim, podem ou nao servir, mas uma vez lancadas, nunca mais voltam e seguem mudando a todos que leem todas as vezes que sao lidas e remudando, aquela coisa do deixar de ser sendo da filosofia. Quero escrever um livro. Mas e se ninguem comprar. Bem, nao disse que queria vender livros, disse que queria escreve-los. Boa resposta. Sim, eh das do tipo que eu gosto, logicas e certeiras na raiz da palavra. essa coisa de raiz da palavra da problema pra vc, neh?! Bem, vc nem imagina... Ah, sei, smepre vejo voce pegando a palavra na morfologia, na sintaxe, na semantica. Eh, o problema eh que a maioria das pessoas nao esta na sua pragmatica e a sua coerencia parece papo de gramatica. A concordancia nao fechou, as pessoas nao entendem a sua regencia.. E dai que voce precisa de algo, elas simplesmente querem outra coisa. PApo chato, hein. Ah, sim, a maioria das pessoas prefere uma silaba so.. ra ra ra.. bem nem me venha com o restante. ah, entao voce ja sabe. Sim, melhor parar, comecei um texto como Aline e escapei pro eu-lirico, quem vai conseguir diferenciar? Ninguem, a maioria das pessoas acha esse papo de eu-lirico uma bobagem. Ah, eh mesmo. Esse eh soh mais um daqueles posts metidos a besta. Exatamente. Chego a conclusao de que esse deveria ter sido na agenda. Bem, agora ja foi. Uhum, nao tem como voltar atras, sabe como eh, sao palavras...
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Relembrando escritas...
Um dia minha linda amiga Renata me convidou para ser colunista no site dela, eu tinha de falar sobre linguagem e educacao... Vou repostar os textos todos aqui, nao sei quando nem em que sequencia, mas ai vai um...
Olá, pessoal! Bom domingo a todos, principalmente àqueles
que estão estudando. Momento “Aline, você está louca? Ninguém estuda no
domingo...” Ah, não?! Loucos estão vocês... Galera do terceirão que o diga. Não
estuda quem não quer um lugarzinho na federal, não é mesmo?! Talvez esses meses
de agosto e setembro sejam de trégua, mas acredito que, nesse mundo competitivo
e endoidecido em que vivemos, existem, sim, muitos adolescentes, no auge da sua
confusão hormonal, em casa praguejando porque o irmão de dez anos pode ficar
andando de bicicleta enquanto eles estão presos nas ‘cadeias carbônicas’.
É para vocês e, principalmente, para os seus pais que eu
escrevo esse texto, para que vocês entendam o monstro, chamado carinhosamente
de VESTIBULAR. O problema não é a prova, galera, não acreditem nisso. O
problema é a confusão que vocês mesmo fazem por causa dela. A fase final do
Ensino Médio pode se tornar uma dor de cabeça para pais, alunos e professores,
tudo por culpa de quem? Deles mesmos. Sim, eu sou professora, mas meus alunos
nessa fase já sabem que de mim estão isentos de toda a pressão, até porque eu
sei que ela é a raiz desse mal.
Eu vejo jovens de 17 anos pensando que precisam decidir o
resto de suas vidas em um único clique, o da inscrição para a universidade. É
lógico que essa é uma decisão importante, vocês precisam se preparar para os
anos que virão, escolher a profissão e se dedicar para dar o seu melhor, porém
não encarem isso como o ponto final da vida. Não é como se vocês estivessem
condenados a fazer isso pra sempre. A nossa perspectiva muda e o que parece
hoje ser uma mina de ouro pode amanhã ser apenas uma lojinha de bijuterias.
Tomem cuidado para não escolher uma faculdade simplesmente pelo status e pela
expectativa salarial, pessoas que fazem isso têm a tendência a serem frustradas
e infelizes. Às vezes “curtem” a sua depressão em Paris, eu sei, mas mesmo
assim são infelizes e, pelo menos, na minha opinião, não vale a pena chorar todos
os dias dentro de uma Ferrari...
Não me compreendam mal, não quero dizer que devemos ser
bobinhos e não querer conquistar coisas na vida, mas já é conhecido o fato de
que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (I Tm 6:10-11), certo?!
Então, vestibulandos dessa vida, escolham algo em que vocês terão prazer de
trabalhar e lembrem-se também de que é permitido mudar de idéia e se um dia alguém
não se sente mais feliz com uma profissão, pode recomeçar.
Pais de vestibulandos, por favor, não façam os seus filhos
pensarem que eles dependem de um diploma para ter o seu amor, nem que o
primeiro lugar vai garantir a sua herança, não façam eles pensarem que só serão
bons o bastante se superarem as expectativas acadêmicas. Existe uma grande
parcela da população que detesta o seu trabalho porque um dia foi obrigada a
escolher aquela profissão, portanto não pressionem os seus filhos a fazerem o
que vocês querem ou a realizarem os seus sonhos frustrados...
Vivemos em uma sociedade individualista e preconceituosa,
então não se iluda com a idéia de que o vestibular é uma forma de provar que
você é bom, estude e se esforce, dê o seu melhor, mas não seja escravo disso e
não se cobre tanto, o futuro está cheio de opções e se não for como você
esperava agora, sempre pode ser daqui a pouco.
Gosto muito da crônica “A lição de Noé” de Rubem Alves, a
qual fala exatamente disso, do engano que é o mercado de profissões e da
limitação que elas trazem para a vida do jovem. Quem tiver a oportunidade de
ler na íntegra, aproveite, ela é ótima. Aqui fica a sua lição final: “Nunca se
sabe o futuro das profissões e dos empregos. Um tal de Noé, por profissão
fabricante de vinhos, muito tarde na vida teve de aprender o ofício de
construtor de navio. Não fosse isso, teria morrido afogado.”
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
uma dor, um fardo, um amor
então foi um arranhão no parachoque
bem menos que os muitos arranhões na alma
ele soh precisava de um toque
e isso lhe devolveria a calma
nessa vida tudo passa, tudo muda
ele só queria um olhar, uma ajuda
mas nenhum deles jamais parou pra perceber
tudo o que lhe davam eram problemas pra resolver
para um soneto a métrica não funcionou,
mas, assim, a menina de olhos pequenos
através de sua dor, enxergou
dorme tranquilo, menino
alguém te ama agora,
ela te espera, enquanto você chora.
bem menos que os muitos arranhões na alma
ele soh precisava de um toque
e isso lhe devolveria a calma
nessa vida tudo passa, tudo muda
ele só queria um olhar, uma ajuda
mas nenhum deles jamais parou pra perceber
tudo o que lhe davam eram problemas pra resolver
para um soneto a métrica não funcionou,
mas, assim, a menina de olhos pequenos
através de sua dor, enxergou
dorme tranquilo, menino
alguém te ama agora,
ela te espera, enquanto você chora.
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